04/10/2010

Ontem eu tive uma conversa super fofa com a minha mãe. Agente é muito parecida, em muitas coisas. Se eu tivesse uma filha eu falaria a mesma coisa.

"Filha nao importa, voce tem que dizer... Tem que saber escolher o que é bom ou não para você. Não combinava... Eu não posso falar o que voce tem ou não o que fazer, porque quem vai viver sua vida é voce.. mas, tente ser feliz. "

Minha mãe super me apoia e confia em mim, isso é bom. Porque eu nunca vou magoá-la nem esconder nada. Acho que em outra vida fomos irmãs, certeza. É uma relação muito amiga que nós temos.. e eu adoro *-*' Eu sei que qualquer coisa eu sempre vou poder contar com ela, independentemente o que eu faça. Se for pra ela dar bronca, que dê.. mas ela esta me ensinando o que é certo e o que é errado; e eu tenho que ouvir e aprender.

Deixando pra lá com essas coisas melosas.. Hoje vou postar um pouco sobre o filósofo Schopenhauer! Segundo o teste do www.fun140.com/quizzes eu tenho um Schopenhauer dentro de mim.. DHSUAIHDUIASHUIDSA. Eu perguntei pra professora de filosofia qual é o pensamento dele, e ela nao lembrava. Então eu pesquisei e aqui está:



Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX. Seu pensamento é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é O mundo como vontade e representação, embora o seu livro Parerga e Paralipomena seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o Budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã. Ficou conhecido por seu pessimismo e entendia o Budismo como uma confirmação dessa visão. Schopenhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Friedrich Nietzsche.
Idéias: O pensamento de Schopenhauer parte de uma interpretação de alguns pressupostos da filosofia kantiana, em especial de sua concepção de Fenômeno. Esta noção leva Schopenhauer a postular que o mundo não é mais que Representação. Esta conta com dois pólos inseparáveis: por um lado, o objeto, constituído a partir de espaço e tempo; por outro, a consciência subjetiva acerca do mundo, sem a qual este não existiria. Contudo, Schopenhauer rompe com Kant, uma vez que este afirma a impossibilidade da consciência alcançar a Coisa-em-si, isto é, a realidade não fenomênica. Segundo Schopenhauer, ao tomar consciência de si, o homem se experiencia como um ser movido por aspirações e paixões. Estas constituem a unidade da Vontade, compreendida como o princípio norteador da vida humana. Voltando o olhar para a natureza, o filósofo percebe esta mesma Vontade presente em todos os seres, figurando como fundamento de todo e qualquer movimento. Para Schopenhauer, a Vontade corresponde à Coisa-em-si; ela é o substrato último de toda realidade.
A vontade, no entanto, não se manifesta como um princípio racional; ao contrário, ela é o impulso cego que leva todo ente, desde o inorgânico até o homem, a desejar sua preservação. A consciência humana seria uma mera superfície, tendendo a encobrir, ao conferir causalidade a seus atos e ao próprio mundo, a irracionalidade inerente à vontade. Sendo deste modo compreendida, ela constitui, igualmente, a causa de todo sofrimento, uma vez que lança os entes em uma cadeia perpétua de aspirações sem fim, o que provoca a dor de permanecer algo que jamais consegue completar-se. Segundo tal concepção pessimista, o prazer consiste apenas na supressão momentânea da dor; esta é a única e verdadeira realidade.
Contudo, há alguns caminhos que possibilitam ao homem escapar da vontade, e assim, da dor que ela acarreta. A primeira via é a da arte. Schopenhauer traça uma hierarquia presente nas manifestações artísticas, na qual cada modalidade artística, ao nos lançar em uma pura contemplação de Idéias, nos apresenta um grau de objetivação da vontade. Partindo da arquitetura como seu grau inferior, ao mostrar a resistência e as forças intrínsecas presentes na matéria, o último patamar desta contemplação reside na experiência musical; a música, por ser independente de toda imagem externa, é capaz de nos apresentar a pura Vontade em seus movimentos próprios; a música é, pois, a própria vontade encarnada. Tal contemplação, trazendo a vontade para diante de nós, consegue nos livrar, momentaneamente, de seus liames.
A arte representa apenas um paliativo para o sofrimento humano. Outra possibilidade de escape é apontada através da moral. A conduta humana deve voltar-se para a superação do egoísmo; este provém da ilusão de individuação, pela qual um indivíduo deseja, constantemente, suplantar os outros. A compreensão da Vontade faz aparecer todos os entes desde seu caráter único, o que leva, necessariamente, a um sentimento de fraternidade e a uma prática de caridade e compaixão.
Entretanto, a suprema felicidade somente pode ser conseguida pela anulação da vontade. Tal anulação é encontrada por Schopenhauer no misticismo hindu, particularmente o Budismo; a experiência do Nirvana constitui a aniquilação desta vontade última, o desejo de viver. Somente neste estado, o homem alcança a única felicidade real e estável.
 Frases: - Para milhões e milhões de seres humanos o verdadeiro inferno é a Terra.
- Na juventude predomina a intuição; na velhice, o pensamento. A intuição é o tempo de poesia; o pensamento, de filosofia
- Quem é amigo de todo mundo não é amigo de ninguém
- O amor é a compensação da morte.
- A beleza é uma carta de recomendações que nos dispõe favoravelmente em favor de quem a traz, mesmo antes de lê-la
- A compaixão, é a única fonte de ação moral, isto é, se é purificada de todo motivo egoístico
- Se há tantos casamentos malsucedidos, isso decorre de que tais cônjuges têm como objetivo a felicidade no decorrer de sua geração, quando a essência do matrimônio está no preocupar-se com a geração seguinte
- Através da individualidade do homem é que se determina, antecipadamente, a medida da sua possível sorte
- O gênio e o louco num ponto se assemelham: ambos vivem em um mundo diferente daquele em que vivem os outros mortais.
- Quanto menos inteligente um homem é, menos misteriosa lhe parece a existência.
 

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